sábado, 11 de março de 2017

procuro nas teclas do piano algo além da.
mensuro os maiores medos de nós mesmos e.
levanto a bandeira do sangue, mas,não quero.
as dores do teu braço espero o passo de.

amanhã talvez eu não me renegue, pois jamais qualquer verbo
será em vão, meu amor

tudo isso é uma vingança inconsciente de ti para mim
ou uma onda selvagem de cartas e búzios trocados,
além das vírgulas eu sei que você me ama tanto que isso te
sufoca em minhas transmissões piratas

não me deixe sozinho, pois eu sei que todos
me darão o devido carinho que não.
sei que não

borrachas apagariam
borrachas encandeceriam

onde estarão os teus olhos longínquos


quero comer os teus olhos
e arrancar o teu pênis

e sobre minha barba deixar o sangue
estancar

escuta a música
mas, nada é leve

vele

nosso silêncio

eu não sou ninguém mais
na multidão que nos cala
e e e
nossas palavras são vãs

já pedi para me deixares em guerra
rapaz

as teclas do piano me importunam
no entanto

as amo.
contemplando o escafandro

nada me vislumbra
o abandono.

melhor calar-te
e soltar meu abraço

fico procurando os pontos

tp

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