domingo, 24 de abril de 2016

A alma pálida
resplandece o próprio nada
que o corpo aborta
ecoando
voa cega pelas redes
sociais vagando impávida,
quase pálida
escorre aos córregos
nadando rios
completos de peixes
elétricos
a alma perfuma
e perfura
bifurca indecisões
vara
corpos humanos
transpassando tudo
filtrando o insano
anos
anus
passam por frestas
de memórias
acesas
luzes de velas

A alma sobreluta
com armas de múltiplos
odores letais

ainda há quem diga
que almas são imortais.

Pierre Tenório

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