luz
Poucas vezes me emocionam os próprios poemas,
espécie de auto-clemência em extinção, 
o conhecer-se extingue ao ler os próprios poemas.
No dia seguinte debocho e desmancho 
absorvendo as faunas e floras 
faunos, cavalos e tigres
nos poucos poemas se sinta mais livre 
soltando as amarras dos olhos 
gigantes cortados ao meio 
pela lança do desespero.
incorpore os próprios poemas
fujam de nós desatentos 
desvelo em minha alma
segredo
a reza do sétimo pecado 
nos reflexos de lúcifer.
não exato 
um improviso mal elaborado
recortes sem nome
dos próprios poemas.
uma carreira sem queda.
Pierre Tenório
 
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