sábado, 31 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Olhos Fechados
Quando raramente
falas
minha boca
rebelde
se exalta
estaticamente
calada
ao ouvir
pensamentos
guardados
que não
exprimem
quase
nada
do que os olhos gritam.
Quando
se despedes
de mim
me sinto
uma ave
presa
em queda
livre
à delicadeza
das tuas distancias.
Quando
teu abraço
meu corpo
atinge
descontrolado
esqueço
meus atos
te amando
alado
do quintal de casa
até outra galaxia;
Pierre Tenório
Quando raramente
falas
minha boca
rebelde
se exalta
estaticamente
calada
ao ouvir
pensamentos
guardados
que não
exprimem
quase
nada
do que os olhos gritam.
Quando
se despedes
de mim
me sinto
uma ave
presa
em queda
livre
à delicadeza
das tuas distancias.
Quando
teu abraço
meu corpo
atinge
descontrolado
esqueço
meus atos
te amando
alado
do quintal de casa
até outra galaxia;
Pierre Tenório
domingo, 25 de janeiro de 2015
ENSAIO 1
os dedos anseiam; desculpem-me todos
os leitores ou não
cinco, dez dedos me roubam
as palavras que
(desdenho)
retiro as maquiagens do corpo inteiro
e apagadas elas fluem num espaço de tempo
cuja cor é removedora
e a puta que me pariu;
bebo todas as águas
e volto
encontrando
cadáveres de mim;
mastigo
meus dedos
pois
não posso mais escrever;
(que mentira)
expiro presenças
esqueço o passado
não penso
não
me importa mais
não me importa
mais não
me importo
mais
quero mais me
importar
transportar
não quero mais
nada.
nem histórias de amor
nem negócios
nem princípios
nem finais
nem recomeços
não quero mais
maconha
nem quero mais
viver nessa coisa de busca
por tudo
que não me faz
infeliz;
imagino
enquanto meus olhos fechados
veem aqueles dilemas que rimam
poemas
penso em nada que passei
e desejo lágrimas
em cada verso útil
todos os corpos do mundo
fiéis
leais;
como mandam-nos ser.
estou em fase
obediente
(mas ninguém nos reconhece)
e ainda
nos obrigam a morrer calados
Pierre Tenório
os dedos anseiam; desculpem-me todos
os leitores ou não
cinco, dez dedos me roubam
as palavras que
(desdenho)
retiro as maquiagens do corpo inteiro
e apagadas elas fluem num espaço de tempo
cuja cor é removedora
e a puta que me pariu;
bebo todas as águas
e volto
encontrando
cadáveres de mim;
mastigo
meus dedos
pois
não posso mais escrever;
(que mentira)
expiro presenças
esqueço o passado
não penso
não
me importa mais
não me importa
mais não
me importo
mais
quero mais me
importar
transportar
não quero mais
nada.
nem histórias de amor
nem negócios
nem princípios
nem finais
nem recomeços
não quero mais
maconha
nem quero mais
viver nessa coisa de busca
por tudo
que não me faz
infeliz;
imagino
enquanto meus olhos fechados
veem aqueles dilemas que rimam
poemas
penso em nada que passei
e desejo lágrimas
em cada verso útil
todos os corpos do mundo
fiéis
leais;
como mandam-nos ser.
estou em fase
obediente
(mas ninguém nos reconhece)
e ainda
nos obrigam a morrer calados
Pierre Tenório
sábado, 24 de janeiro de 2015
DINHEIRO
acoitaram-me
indolor e
sem cicatrizes.
tornaram-me
incolor e
cem diretrizes
me ofertaram
os oráculos;
em nenhuma delas
aceitaram meu
espetáculo.
não quero sobreviver
à sombra da
minha sombra
esconderijo tal qual
exponho sem réstias
meu corpo
já morto;
não quero matar
sobretudo
quem odeio
se me obriga
quem amo
a arrancar dos
calcanhares
as correntes
que eu mesmo
prendi.
me deixem trabalhar
pois
acabo de ler
mais uma cédula
em branco;
carnaval de confete
e silêncio.
Pierre Tenório
acoitaram-me
indolor e
sem cicatrizes.
tornaram-me
incolor e
cem diretrizes
me ofertaram
os oráculos;
em nenhuma delas
aceitaram meu
espetáculo.
não quero sobreviver
à sombra da
minha sombra
esconderijo tal qual
exponho sem réstias
meu corpo
já morto;
não quero matar
sobretudo
quem odeio
se me obriga
quem amo
a arrancar dos
calcanhares
as correntes
que eu mesmo
prendi.
me deixem trabalhar
pois
acabo de ler
mais uma cédula
em branco;
carnaval de confete
e silêncio.
Pierre Tenório
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
PROFESSOR
quero chorar
até as lágrimas lavarem todo chão do inferno
astral da minha alma
esvaziarei arestas, becos, cantos e prantos
dessa chuva ácida sob nossas peles,
até que elas fiquem leves
e voem
como catarse
piolhos,
só assim poderemos voar
com asas de tsuru;
quero chupar o sangue das muriçocas
dessa cidadela,
voar voar
como os vampiros
mudam de planeta e
só assim poderemos;
quero cortar os pés
pela raiz, para rastejar aos teus
pés esvoaçantes,
pois tudo o que quero
é querer mais,
saber como é morrer
sem que me digam que estou;
não confessarei os meus pecados,
quero trafegar sobre os quereres
de ninguém mais, esse é o nome dele,
e aprender
a
digitar um texto corrido sem pudores
ou edições;
queimarei as tuas provas
na fogueira das
profundezas
que não aprendo
a professar.
Pierre Tenório
quero chorar
até as lágrimas lavarem todo chão do inferno
astral da minha alma
esvaziarei arestas, becos, cantos e prantos
dessa chuva ácida sob nossas peles,
até que elas fiquem leves
e voem
como catarse
piolhos,
só assim poderemos voar
com asas de tsuru;
quero chupar o sangue das muriçocas
dessa cidadela,
voar voar
como os vampiros
mudam de planeta e
só assim poderemos;
quero cortar os pés
pela raiz, para rastejar aos teus
pés esvoaçantes,
pois tudo o que quero
é querer mais,
saber como é morrer
sem que me digam que estou;
não confessarei os meus pecados,
quero trafegar sobre os quereres
de ninguém mais, esse é o nome dele,
e aprender
a
digitar um texto corrido sem pudores
ou edições;
queimarei as tuas provas
na fogueira das
profundezas
que não aprendo
a professar.
Pierre Tenório
sábado, 17 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Alá Akbar’
eu sou as almas penadas
que em nome de Deus
morrem
atormentadas
pelos próprios 'fieis'
que se julgam tão Seus;
eu sou as almas escuras
assombradas
e esquecidas
pelo chão
de suas vidas;
sou as almas das crianças,
das mocinhas e rapazes,
dos avôs, avós,
famílias,
também das donas dos lares;
sou a trava da arma
sou o sangue petróleo
sou a parte do olho
que fabrica as lágrimas
de amor pelo outro.
sou a pequenez
de um deus grande
e invisível;
sou os sentidos
de humanos
sem sentido
e depois me dizem
que o diabo
que é terrível.
Pierre Tenório.
eu sou as almas penadas
que em nome de Deus
morrem
atormentadas
pelos próprios 'fieis'
que se julgam tão Seus;
eu sou as almas escuras
assombradas
e esquecidas
pelo chão
de suas vidas;
sou as almas das crianças,
das mocinhas e rapazes,
dos avôs, avós,
famílias,
também das donas dos lares;
sou a trava da arma
sou o sangue petróleo
sou a parte do olho
que fabrica as lágrimas
de amor pelo outro.
sou a pequenez
de um deus grande
e invisível;
sou os sentidos
de humanos
sem sentido
e depois me dizem
que o diabo
que é terrível.
Pierre Tenório.
sábado, 10 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
secura de órbitas
todo mundo tá conectado
as circunstâncias
dos outros;
todo mundo se sente
afetado, pelo brilho
do ouro.
todo mundo é
reminiscente
na total ausência;
todo mundo quer
sentir profundo
as incandescências.
todos e tudos
e tudos não sãos,
sagacidade na
imperfeição;
todos são tudo
e tudo não é,
muita ou pouca
ausência de fé.
cheiura de árbitros
Pierre Tenório
todo mundo tá conectado
as circunstâncias
dos outros;
todo mundo se sente
afetado, pelo brilho
do ouro.
todo mundo é
reminiscente
na total ausência;
todo mundo quer
sentir profundo
as incandescências.
todos e tudos
e tudos não sãos,
sagacidade na
imperfeição;
todos são tudo
e tudo não é,
muita ou pouca
ausência de fé.
cheiura de árbitros
Pierre Tenório
GAIOLAS
ditarei as palavras
que quero ouvir
para cem mil pessoas
o farei repetir
que não gostas de mim
para minha tortura
e sorriso sem cura.
pelo fim dos poemas sem fim
que só falam na primeira pessoa
que não deixo seguir;
a voz ainda soa
ventríloqua
em mim.
pelos nossos finais
nas circunstâncias
oscilo
entre
fatos irrevogáveis,
te obrigarei a
engolir as merdas
que mastigas nas andanças
sem destino
me obrigarei ao silêncio
da tua destreza
ao fugires dos meus
caminhos.
quero que enojes
a minha presença
insustentável
amavelmente
odiável
vomitarei teu nome e
te amputarei dos meus esforços
como uma luva
sem mão
arrancando do corpo
das tripas ao
esquerdo tendão.
arrancarei as pedras
preciosas
dos colares
sem valor,
enforcarei
cada pescoço
que ousar mentir
enquanto eu mesmo
solitário
morrerei
de rir.
comerei esses poemas, meu amor.
Pierre Tenório
ditarei as palavras
que quero ouvir
para cem mil pessoas
o farei repetir
que não gostas de mim
para minha tortura
e sorriso sem cura.
pelo fim dos poemas sem fim
que só falam na primeira pessoa
que não deixo seguir;
a voz ainda soa
ventríloqua
em mim.
pelos nossos finais
nas circunstâncias
oscilo
entre
fatos irrevogáveis,
te obrigarei a
engolir as merdas
que mastigas nas andanças
sem destino
me obrigarei ao silêncio
da tua destreza
ao fugires dos meus
caminhos.
quero que enojes
a minha presença
insustentável
amavelmente
odiável
vomitarei teu nome e
te amputarei dos meus esforços
como uma luva
sem mão
arrancando do corpo
das tripas ao
esquerdo tendão.
arrancarei as pedras
preciosas
dos colares
sem valor,
enforcarei
cada pescoço
que ousar mentir
enquanto eu mesmo
solitário
morrerei
de rir.
comerei esses poemas, meu amor.
Pierre Tenório
luz
Poucas vezes me emocionam os próprios poemas,
espécie de auto-clemência em extinção,
o conhecer-se extingue ao ler os próprios poemas.
No dia seguinte debocho e desmancho
absorvendo as faunas e floras
faunos, cavalos e tigres
nos poucos poemas se sinta mais livre
soltando as amarras dos olhos
gigantes cortados ao meio
pela lança do desespero.
incorpore os próprios poemas
fujam de nós desatentos
desvelo em minha alma
segredo
a reza do sétimo pecado
nos reflexos de lúcifer.
não exato
um improviso mal elaborado
recortes sem nome
dos próprios poemas.
uma carreira sem queda.
Pierre Tenório
Poucas vezes me emocionam os próprios poemas,
espécie de auto-clemência em extinção,
o conhecer-se extingue ao ler os próprios poemas.
No dia seguinte debocho e desmancho
absorvendo as faunas e floras
faunos, cavalos e tigres
nos poucos poemas se sinta mais livre
soltando as amarras dos olhos
gigantes cortados ao meio
pela lança do desespero.
incorpore os próprios poemas
fujam de nós desatentos
desvelo em minha alma
segredo
a reza do sétimo pecado
nos reflexos de lúcifer.
não exato
um improviso mal elaborado
recortes sem nome
dos próprios poemas.
uma carreira sem queda.
Pierre Tenório
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
MONARQUIA
Para todo mundo
sou como um Rei
mas, para você
sou só mais um
gay
que distrai os olhos
de bobos sem corte.
Não sou como tu, Conde
que de manhã
espera a fome
para devorar
qualquer homem
atrás de muros
sem castelos.
Não hei de abdicar
a tristeza deste trono
onde a força do império
é não realizar sonhos;
quem dera te-lo
como membro real.
Pierre Tenório
Para todo mundo
sou como um Rei
mas, para você
sou só mais um
gay
que distrai os olhos
de bobos sem corte.
Não sou como tu, Conde
que de manhã
espera a fome
para devorar
qualquer homem
atrás de muros
sem castelos.
Não hei de abdicar
a tristeza deste trono
onde a força do império
é não realizar sonhos;
quem dera te-lo
como membro real.
Pierre Tenório
domingo, 4 de janeiro de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)