à Joey
LUA DE SANGUE 
Arranquei os olhos da face 
mirei ao céu da madrugada 
ele estava deserto.
Não havia sequer poeira 
de estrelas.
As nuvens choviam 
mar adentro,
onde nadavam sereias 
cadentes.
Sobre as rochas
Arcanjos maquiados
abriam as portas 
das cachoeiras. 
Ao chão do quarto
a lua banhada de sangue
anuncia eternidade 
das paixões solitárias.
O sol decidiu matá-la:
Eis o apocalipse!
Pierre Tenório
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário