Estou infértil e sem satisfações para doar arranco meia dúzia de poemas a força e vendo os olhos violo meu despudor Me comporto como uma cadela cheia de pulgas atrás da orelha e olheiras de tanto dormir Amo como um cão que não precisa de dono crio apenas muitas expectativas Tenho a alma da planta da casa dos sonhos Sorrio pois que chove o bastante para que tudo floresça fora de mim e me esqueça Respiro o último instante em que nada que rime por mais que eu ame não reconheço poema.
onde estarei
tp
tp
Nenhum comentário:
Postar um comentário