MAL DE AZAR
Esqueci a sorte
dentro do cesto 
de roupas sujas.
Juntei tristezas 
fora do eixo 
das ditas cujas 
palavras míseras 
que imploravam
milhões de juras.
Tão esquecidas
páginas brancas 
são minha cura.
Amanheceu e
ainda esquecido,
lavei as roupas
enquanto lembrava
de quando as tiraste;
da blusa ao short.
Foste embora
pra minha sorte,
lavando tudo. 
Pierre Tenório
 
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