Pró Pático 
Por ninguém gostar de mim
acabei me acostumando 
a erguer bandeiras brancas
e quebrar imagens santas.
Por ninguém gostar de mim 
acabei reaprendendo 
a não sofrer por outrem 
e esquecer o que tá dentro.
Por ninguém gostar de mim 
acabei com amor próprio
desperdiçando sorrisos
e alimentando ódio.
Por não gostar de mim mesmo 
acabei jogando afora
os foras que me fizeram 
querer todo mundo agora. 
E por gostar de ninguém 
fechei os olhos nos olhos 
abrindo escuridões 
que fazem sentir além.
Pierre Tenório 
 
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