quarta-feira, 13 de junho de 2012
Invisívelmente inventado,
é a minha insistencia perdida no universo,
na noite habitada por flores carnívoras,
entregues as namoradas traídas,
pelo pensamento promíscuo,
tesouro da minha vida.
Amor fomentado pela seiva da pele invertida,
sonho inútil que me acorda melado,
num acorde mal interpretado.
Enquanto um chega,outro sai,
enquanto um gira,outro trai,
enquanto um fica,outro vai.
E você não chega na mesa,
cadê tua beleza?
Tua ausencia é tristeza,
nem consigo mais rezar.
Minha esperança desfaz,me falta o ar,
me deixar...
te deixar...
me levar...Pra casa.
Estou a desabrochar,
não impeça minha grandeza,
não deixa de me olhar ficar,
atrás da tua noite,sozinho,
volto bem devagarinho,
em pensamentos a ressaltar.
Fico sim,na minha.
Minha beleza não basta,
minha firmeza não fala,
preciso de um psicopata,
que venha sem medo,e com bala,
me mate.
Com um chá.
Me mate de amor nordestino,
sem medo,nem dor,ou destino,
sem ninho ou belas palavras.
Pede uma cerveja,amor,
me lava!
Pierre Tenório
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