quinta-feira, 28 de junho de 2012
Aponta teu lápis
e atira em mim,
escreve tuas palavras
sobre mim,
diverte-se difamando-me,
e ama-me declarando teu anonimato,
que é onde eu abrigo meu amor,
e mato tua dor.
Destrói o meu juízo
com tua ausência perpétua.
Tatua em minha pele
tuas lágrimas invisíveis.
Segura o meu coração em tuas mãos,
aperta,e o faz explodir,
em dorzinhas minúsculas
que se esvaem em partículas hébrias.
Mastiga.
Tira onda com a minha cara.
Me esnoba
Me descobre
Me convém
Me.
Pierre
terça-feira, 26 de junho de 2012
Se o caneco vazio e sujo,
lamenta a ausência pertinente,
assim presente,tão só,mente.
A verdade que o limpa,é você mesmo,
que fumina-me somente.
A larva vulcânica,quente,
que me derrete e inverte
o sentimento abusivo que me preenche.
Ao invés de limpar,queima e me mata
no ódio do desejo,
do sofejo da música morta,
que renasce do surgimento
de qualquer válida nota.
Pierre
lamenta a ausência pertinente,
assim presente,tão só,mente.
A verdade que o limpa,é você mesmo,
que fumina-me somente.
A larva vulcânica,quente,
que me derrete e inverte
o sentimento abusivo que me preenche.
Ao invés de limpar,queima e me mata
no ódio do desejo,
do sofejo da música morta,
que renasce do surgimento
de qualquer válida nota.
Pierre
Transforma a magia sub interna,
submersa na bosta da tua razura humana,em amor,
e me ama,idiota.
Risca o alfarrabio já rabiscado
pelo gosto amargo,
fissurado na tua angustia.
Desgraçado,me ama.
Sou apaixonado,
pelo podre,belo,insólito,insano,
que existe em teu canto,
em teu sopro leve,
que sozinho me leva,
a transceder nessa merda. Me Ama!
Estou te amando,
e permeando entre o sim e o não,
o lembrar e o esquecer,
a alegria e paixão.
Perdoa-me.
Por não esquecer de te gostar tanto,
e transformar meu pranto,
em bobas palavras.
Te ama,depois me ama,
nos ama!
Só um pouco.
Grosso.
Pierre
submersa na bosta da tua razura humana,em amor,
e me ama,idiota.
Risca o alfarrabio já rabiscado
pelo gosto amargo,
fissurado na tua angustia.
Desgraçado,me ama.
Sou apaixonado,
pelo podre,belo,insólito,insano,
que existe em teu canto,
em teu sopro leve,
que sozinho me leva,
a transceder nessa merda. Me Ama!
Estou te amando,
e permeando entre o sim e o não,
o lembrar e o esquecer,
a alegria e paixão.
Perdoa-me.
Por não esquecer de te gostar tanto,
e transformar meu pranto,
em bobas palavras.
Te ama,depois me ama,
nos ama!
Só um pouco.
Grosso.
Pierre
Abre essa janela, afasta essa cortina,
olha essa paisagem,pega essa passagem,
e passa.
Pra bem longe da desgraça.
Gracias.
Desce no teu inferno,
e trás o pecado doce,
do escuro que ilumina esse inverno.
Tira essa roupa,olha pra mim
e enoja.
Eu sei que tu sabes,
o que em ti cabe,
o que em mim cabe,
o que em mim cala,
é o que te cala.
Gala,veste o teu traje,
e se disfarça de mim,
em ti.
Diz que eu sou tua puta,
e ao mesmo tempo observa,
o que és.
Sou tua culta e o teu prazer.
Se esconde em mim,se escuta,
e vem...
Pierre
olha essa paisagem,pega essa passagem,
e passa.
Pra bem longe da desgraça.
Gracias.
Desce no teu inferno,
e trás o pecado doce,
do escuro que ilumina esse inverno.
Tira essa roupa,olha pra mim
e enoja.
Eu sei que tu sabes,
o que em ti cabe,
o que em mim cabe,
o que em mim cala,
é o que te cala.
Gala,veste o teu traje,
e se disfarça de mim,
em ti.
Diz que eu sou tua puta,
e ao mesmo tempo observa,
o que és.
Sou tua culta e o teu prazer.
Se esconde em mim,se escuta,
e vem...
Pierre
segunda-feira, 25 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Dentro de sonhos insanos,
perdidos em mundos vazios,
preencho a força secreta,
da estrada concreta.
Permeio entre duendes e fadas,
demonios e faunos,
gigantes e anões
deixando na pele todas as visões.
Visões tinjidas,bordadas,finjidas.
Fantásticas,fodasticas,futilíssimas.
Energias positivas se tatuam,
negativas flutuam.
Que a bomba de estrelas Mautniana,exploda,
e o muro que divide tudo,kaya,
na fumaça das cores perdidas,
no universo paralelamente um só.
Pierre
Não faz por onde
ter saudade de viver,
só porque não vive,
por que vive só.
Desespero toma conta da tua cabeça,
senta nessa mesa
e deixa levar.
Escova teu cabelo,
pinta o olho,
olha no espelho do banheiro e sai.
Sai debaixo desse edredon,
vai viver teu dom,
Odiar e Amar
Entra nessa guerra,pisa nessa terra,
finge que ela é santa,
do pau oco.
Esconde teus segredos lá,
sem se preocupar.
Sente tudo que Deus te dá,
faz essa miragem se concretizar,
aproveita o que é teu,
não rejeita.
Basta se doar,
respira a dor que tem no ar,
agora expira.
Expiral!
Pierre
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
Sentindo as lágrimas de Deus cair nas telhas,
lavando as pontas de cigarros as quais eu jogo
nos dias de sol quente de repente,quando acabo de fumar,
ali as lanço.
Se ninguém ouvisse essa musica,
das gotículas de chuvas,que fazem diferença,
na minha madrugada viva.
Elas (as gotículas) chorariam dentro do choro que já choram,
se mutiplicando em muitas,mas tantas gotículas,que acabariam me afogando,
aqui no quintal.
E esse cheiro de vento molhado,com águas mágicas
das nuvens,que quando contrasta com a luz,estoura uma bomba de cores
quentes,que causam frio. Aumentam minha tosse e saudade.
Mas estou torcendo,para que chova mais,e tudo fique um pouco mais verde aqui no sertão,aqui é sertão ou agreste?
Sertão só,não é sertão ruim.
Tudo bem,eu fico no Ser tão belo,que és.
E me perco nele,nas juremas que furam meu coração,
e deixam-se misturar as gotículas de lágrimas benditas.
Será que são milagrosas?
Gotículas divinas,traz o sertão sozinho,
pra perto do mar de gotas,que existe aqui,no meu quintal!
Como um vulcão. ;)
Pierre
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Não fume na cama querido, ao menos que seja pela necessidade de queimar
as energias negativas do ambiente pesado em que nos propomos viver.
Não observes o céu dessas bandas só pra ver se vai chover, se chover se molha e sente a beleza dos pingos de seca, sente as lágrimas frias do chão em que pisas.
Transforma, apesar de pesado. Só pesa. E sente a leveza que te preza.
Sente-se próximo as princesas vadias que existem hoje em dia, elas vão tirar tua vida do controle, sugarão tua energia, e não conseguirão chegar lá, onde eu sei o caminho de cor, pelo arco íris onde consigo ver além. Elas te matarão, sem você perceber.
Ouça a música da alma, do barulho do vento, da água. Na cama vadia de amor, gasto pelo tempo perdido de tua vida teórica. Metafórica.
Desce no teu inferno, e degusta as impurezas dele, transpira o que não te serve, transforma o que não é de ti, em ti. E volta.
Pierre 18/06/12
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Invisívelmente inventado,
é a minha insistencia perdida no universo,
na noite habitada por flores carnívoras,
entregues as namoradas traídas,
pelo pensamento promíscuo,
tesouro da minha vida.
Amor fomentado pela seiva da pele invertida,
sonho inútil que me acorda melado,
num acorde mal interpretado.
Enquanto um chega,outro sai,
enquanto um gira,outro trai,
enquanto um fica,outro vai.
E você não chega na mesa,
cadê tua beleza?
Tua ausencia é tristeza,
nem consigo mais rezar.
Minha esperança desfaz,me falta o ar,
me deixar...
te deixar...
me levar...Pra casa.
Estou a desabrochar,
não impeça minha grandeza,
não deixa de me olhar ficar,
atrás da tua noite,sozinho,
volto bem devagarinho,
em pensamentos a ressaltar.
Fico sim,na minha.
Minha beleza não basta,
minha firmeza não fala,
preciso de um psicopata,
que venha sem medo,e com bala,
me mate.
Com um chá.
Me mate de amor nordestino,
sem medo,nem dor,ou destino,
sem ninho ou belas palavras.
Pede uma cerveja,amor,
me lava!
Pierre Tenório
quinta-feira, 7 de junho de 2012
"Se não tiveres um monumento,dá me um momento.
Se não tiveres dinheiro,dá me sossego.
Se não tiveres verdade,dá me um sonho.
Se não tiveres vontade,dá me desgosto.
Se não tiveres cigarro,dá me fumaça.
Se não tiveres emoção,dá me razão.
Se não tiveres silêncio,dá me uma musica.
Se não quiseres amor,dá o fora!"
Pierre Tenório
terça-feira, 5 de junho de 2012
Boas línguas me chamam de ingrato,
outras de ambicioso,
egoísta,nem se fala. Se lambe.
Me beijam nas madrugadas imperfeitas,
as quais eu nem lembro a cor da camisa despida no meio da rua.
Compartilham o alcool venenoso,que contamina meu sangue,
me enchendo de ódio,ódio que se transforma em lágrimas de veneno,
que eu deixo cair no meio das praças desertas,na cidade vazia.
Falam até dos meus bolsos ocos,
da tortura imaterial que consome meus vinte e poucos anos.
Enquanto isso,as más línguas,coitada delas,
me amam por aí,sozinhas!
Pierre Tenório
domingo, 3 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Tenha dó,da minha gargalhada forçada.
Da ironia minúscula,que por minha face transpassa.
Da cara de pau que expõe,
em segredo os confins do mundo sem nexo.
Do revolver que atira na alma,
e faz explodir e sumir,
como o ar de um balão inflável.
Não tenhas dó,
da criança mal criada,
que deseja o prato na mesa,
acompanhado de uma cerveja,
e cariños multiplos ao pé,da mesma mesa.
Faz morrer novamente,
a mesma vida que mente por aí,
viver o que não sente sentir,
só pra se ver sorrir,
ao lado de uma esperança,que nunca vai te persuadir!
Idiota$!
Tenório,pierre
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