secura de órbitas
todo mundo tá conectado
as circunstâncias
dos outros;
todo mundo se sente
afetado, pelo brilho
do ouro.
todo mundo é
reminiscente
na total ausência;
todo mundo quer
sentir profundo
as incandescências.
todos e tudos
e tudos não sãos,
sagacidade na
imperfeição;
todos são tudo
e tudo não é,
muita ou pouca
ausência de fé.
cheiura de árbitros
Pierre Tenório
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
GAIOLAS
ditarei as palavras
que quero ouvir
para cem mil pessoas
o farei repetir
que não gostas de mim
para minha tortura
e sorriso sem cura.
pelo fim dos poemas sem fim
que só falam na primeira pessoa
que não deixo seguir;
a voz ainda soa
ventríloqua
em mim.
pelos nossos finais
nas circunstâncias
oscilo
entre
fatos irrevogáveis,
te obrigarei a
engolir as merdas
que mastigas nas andanças
sem destino
me obrigarei ao silêncio
da tua destreza
ao fugires dos meus
caminhos.
quero que enojes
a minha presença
insustentável
amavelmente
odiável
vomitarei teu nome e
te amputarei dos meus esforços
como uma luva
sem mão
arrancando do corpo
das tripas ao
esquerdo tendão.
arrancarei as pedras
preciosas
dos colares
sem valor,
enforcarei
cada pescoço
que ousar mentir
enquanto eu mesmo
solitário
morrerei
de rir.
comerei esses poemas, meu amor.
Pierre Tenório
ditarei as palavras
que quero ouvir
para cem mil pessoas
o farei repetir
que não gostas de mim
para minha tortura
e sorriso sem cura.
pelo fim dos poemas sem fim
que só falam na primeira pessoa
que não deixo seguir;
a voz ainda soa
ventríloqua
em mim.
pelos nossos finais
nas circunstâncias
oscilo
entre
fatos irrevogáveis,
te obrigarei a
engolir as merdas
que mastigas nas andanças
sem destino
me obrigarei ao silêncio
da tua destreza
ao fugires dos meus
caminhos.
quero que enojes
a minha presença
insustentável
amavelmente
odiável
vomitarei teu nome e
te amputarei dos meus esforços
como uma luva
sem mão
arrancando do corpo
das tripas ao
esquerdo tendão.
arrancarei as pedras
preciosas
dos colares
sem valor,
enforcarei
cada pescoço
que ousar mentir
enquanto eu mesmo
solitário
morrerei
de rir.
comerei esses poemas, meu amor.
Pierre Tenório
luz
Poucas vezes me emocionam os próprios poemas,
espécie de auto-clemência em extinção,
o conhecer-se extingue ao ler os próprios poemas.
No dia seguinte debocho e desmancho
absorvendo as faunas e floras
faunos, cavalos e tigres
nos poucos poemas se sinta mais livre
soltando as amarras dos olhos
gigantes cortados ao meio
pela lança do desespero.
incorpore os próprios poemas
fujam de nós desatentos
desvelo em minha alma
segredo
a reza do sétimo pecado
nos reflexos de lúcifer.
não exato
um improviso mal elaborado
recortes sem nome
dos próprios poemas.
uma carreira sem queda.
Pierre Tenório
Poucas vezes me emocionam os próprios poemas,
espécie de auto-clemência em extinção,
o conhecer-se extingue ao ler os próprios poemas.
No dia seguinte debocho e desmancho
absorvendo as faunas e floras
faunos, cavalos e tigres
nos poucos poemas se sinta mais livre
soltando as amarras dos olhos
gigantes cortados ao meio
pela lança do desespero.
incorpore os próprios poemas
fujam de nós desatentos
desvelo em minha alma
segredo
a reza do sétimo pecado
nos reflexos de lúcifer.
não exato
um improviso mal elaborado
recortes sem nome
dos próprios poemas.
uma carreira sem queda.
Pierre Tenório
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
MONARQUIA
Para todo mundo
sou como um Rei
mas, para você
sou só mais um
gay
que distrai os olhos
de bobos sem corte.
Não sou como tu, Conde
que de manhã
espera a fome
para devorar
qualquer homem
atrás de muros
sem castelos.
Não hei de abdicar
a tristeza deste trono
onde a força do império
é não realizar sonhos;
quem dera te-lo
como membro real.
Pierre Tenório
Para todo mundo
sou como um Rei
mas, para você
sou só mais um
gay
que distrai os olhos
de bobos sem corte.
Não sou como tu, Conde
que de manhã
espera a fome
para devorar
qualquer homem
atrás de muros
sem castelos.
Não hei de abdicar
a tristeza deste trono
onde a força do império
é não realizar sonhos;
quem dera te-lo
como membro real.
Pierre Tenório
domingo, 4 de janeiro de 2015
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