quarta-feira, 13 de junho de 2012
Invisívelmente inventado,
é a minha insistencia perdida no universo,
na noite habitada por flores carnívoras,
entregues as namoradas traídas,
pelo pensamento promíscuo,
tesouro da minha vida.
Amor fomentado pela seiva da pele invertida,
sonho inútil que me acorda melado,
num acorde mal interpretado.
Enquanto um chega,outro sai,
enquanto um gira,outro trai,
enquanto um fica,outro vai.
E você não chega na mesa,
cadê tua beleza?
Tua ausencia é tristeza,
nem consigo mais rezar.
Minha esperança desfaz,me falta o ar,
me deixar...
te deixar...
me levar...Pra casa.
Estou a desabrochar,
não impeça minha grandeza,
não deixa de me olhar ficar,
atrás da tua noite,sozinho,
volto bem devagarinho,
em pensamentos a ressaltar.
Fico sim,na minha.
Minha beleza não basta,
minha firmeza não fala,
preciso de um psicopata,
que venha sem medo,e com bala,
me mate.
Com um chá.
Me mate de amor nordestino,
sem medo,nem dor,ou destino,
sem ninho ou belas palavras.
Pede uma cerveja,amor,
me lava!
Pierre Tenório
quinta-feira, 7 de junho de 2012
"Se não tiveres um monumento,dá me um momento.
Se não tiveres dinheiro,dá me sossego.
Se não tiveres verdade,dá me um sonho.
Se não tiveres vontade,dá me desgosto.
Se não tiveres cigarro,dá me fumaça.
Se não tiveres emoção,dá me razão.
Se não tiveres silêncio,dá me uma musica.
Se não quiseres amor,dá o fora!"
Pierre Tenório
terça-feira, 5 de junho de 2012
Boas línguas me chamam de ingrato,
outras de ambicioso,
egoísta,nem se fala. Se lambe.
Me beijam nas madrugadas imperfeitas,
as quais eu nem lembro a cor da camisa despida no meio da rua.
Compartilham o alcool venenoso,que contamina meu sangue,
me enchendo de ódio,ódio que se transforma em lágrimas de veneno,
que eu deixo cair no meio das praças desertas,na cidade vazia.
Falam até dos meus bolsos ocos,
da tortura imaterial que consome meus vinte e poucos anos.
Enquanto isso,as más línguas,coitada delas,
me amam por aí,sozinhas!
Pierre Tenório
domingo, 3 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Tenha dó,da minha gargalhada forçada.
Da ironia minúscula,que por minha face transpassa.
Da cara de pau que expõe,
em segredo os confins do mundo sem nexo.
Do revolver que atira na alma,
e faz explodir e sumir,
como o ar de um balão inflável.
Não tenhas dó,
da criança mal criada,
que deseja o prato na mesa,
acompanhado de uma cerveja,
e cariños multiplos ao pé,da mesma mesa.
Faz morrer novamente,
a mesma vida que mente por aí,
viver o que não sente sentir,
só pra se ver sorrir,
ao lado de uma esperança,que nunca vai te persuadir!
Idiota$!
Tenório,pierre
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