VÍRUS
pinto as paredes
em cores
de versos livres.
imito felicidades
segurando um 
molho de chaves 
que sozinhas 
trancham janelas
emocionadas e
abrem links 
de portas 
em cadeados.
desencadeando,
desperdiço 
o mundo inteiro.
CPU ligada 
sem monitores 
aos olhos,
posso sentir 
no teto
nuvens inteiras
de fumaça.
passeio 
entre urubus 
num cabaré 
a céu aberto.
na primeira pessoa,
digito amores 
enganados
em particípio.
Pierre Tenório
 
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