férias;
natal, ano novo, a porra toda 
e vou viajar na maionese; 
cristo nasceu, vai morrer de novo
e vai nascer até 
minha barba ficar branca e eu 
virar papai, mamãe, titia
e aquelas nuvens pesadas 
choverem tudo
e choveram, choraram,
lágrimas sem destino
quinze pingos 
de macarrão no escorredor
de um milênio debutante
agora levemente palhas secas 
encharcadas de vento 
sobrepostas ao meu descarrego
florescerão sentimentos de
mim mesmo ao tu ao tempo
e a tudo mais 
lendo, lento, foda-se o destino;
vos canto alento
e escrevo gritos.
sozinho
Pierre Tenório
 
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