terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os dias nos devoram,demoram as vezes.
Os dias passam soberbos,sem percebermos,
se mostram.
Eu,tú,eles...
Eles se esvaem pelas margens da nossa importancia.
O que resta é um rabisco do mim,disfarçado de eu,
traçado sobre o tú (meu amor), que reconvexo habitas em minha mente,
que não exita prestar-te o socorro que amas.
Penetra tua alma,pela seringa,
aplicada em minha veia esterelizada.
Mata-me,na tua vontade imperfeita,
acolhe o bem estar das circunstancias que nos aproxima.
Usa as palavras mais míseras,
causa as impressões mais sublimes,à mim.
Por que aos meus olhos cegos,
tú és o que ostento,parceiro do tempo.
Como um brasileiro,eu tento,
quantas vezes me forem convictas,
como um pistoleiro,acerto,porém,
te mato em beijos por inteiro.
Os dias me devoram,sublimes,
porque tú existes,emites.

Pierre Tenório

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