segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vinho

Um mar aberto,
pisando em terra
fria e desconhecida...
Um coração,
uma lembrança,
uma estadia simples e sofrida...
Um amor
que assim dura
e durará.
não expressado,não dito,
não sei se absorvido,
em morte e em vida...
um sentimento,
uma pergunta que jamais será respondida...
Um vaga-lume
que brilha,
apaga,
brilha.
um deja vu.
uma lembrança...
querida!
um materialismo
aguçado.
Uma despedida...
assim me vou, sem sem saber se volto;
sem saber se me encontro
ou se sofro, se me engano ou se amo.
se odeio ou se me livro,
se me preocupo ou me deito.
Não olhes para mim!

Pierre Tenório

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