MEMBRANA
troco os pés
pelas mãos
no avesso
do teu centro,
tropeço nos
limites das
barreiras
do remorso, mas,
não caio;
sobrevoo as
tentações.
troco as mãos
pelos pés
me calo,
enquanto
os ventos
nas arestas,
circulam
meus anseios
não levanto;
mas, caminho
teus percursos.
Pierre Tenório
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
sábado, 16 de agosto de 2014
SONETO ELEITORAL
destruí minhas coroas
pés descalços sob o trono
decretando o que não soa
em discursos enfadonhos.
desisti deste reinado
em suicida estratégia,
poder sobre a humanidade
transmutou-se em tragédia?
toda forma de atacar
diluída no massacre
do perigo de votar;
toda forma de abrigo
construída a partir
de um coração sem partido.
Pierre Tenório
destruí minhas coroas
pés descalços sob o trono
decretando o que não soa
em discursos enfadonhos.
desisti deste reinado
em suicida estratégia,
poder sobre a humanidade
transmutou-se em tragédia?
toda forma de atacar
diluída no massacre
do perigo de votar;
toda forma de abrigo
construída a partir
de um coração sem partido.
Pierre Tenório
terça-feira, 12 de agosto de 2014
CU ILUMIALADO
atravessei a rua, olhei para as luzes dos postes,
desconfiado, esperando elas acenderem, mijei nos postes
tentei beija-los, mas eles eram de concreto,
mentes de concreto, olhos de concreto;
com o cérebro congelado, pensava pela cabeça das lampadas,
lampadas comuns, de poste, a maioria apagada ou cheias de luz.
cruzei uma rua onde nenhuma estava acesa, meus pensamentos
ficaram parecendo uma névoa e enquanto dormia, na cabeça
do meu pau existia um pensamento acordado e deserto: a sombra
que assombrou o meu coração tão povoado, que espantou o espíritos
e almas penadas, que purificou e amaldiçoou o meu encanto; e me encantou.
fiquei a noite inteira te procurando pelos postes,
quebrei as luzes de alguns
com pedras preciosas e pensamentos predadores.
enquanto escalava vagarosamente aquele poste em busca de
um feixe de foco, pensava o que era realmente necessário fotografar,
observei a cidade enquanto apagava as luzes dos postes, de um por um,
igual velas de aniversário.
arranquei, desenroscando a luz daquele poste
e tive uma ideia brilhante:
imediatamente eu era vaga-lume sobrevoando a escuridão.
Pierre Tenório
atravessei a rua, olhei para as luzes dos postes,
desconfiado, esperando elas acenderem, mijei nos postes
tentei beija-los, mas eles eram de concreto,
mentes de concreto, olhos de concreto;
com o cérebro congelado, pensava pela cabeça das lampadas,
lampadas comuns, de poste, a maioria apagada ou cheias de luz.
cruzei uma rua onde nenhuma estava acesa, meus pensamentos
ficaram parecendo uma névoa e enquanto dormia, na cabeça
do meu pau existia um pensamento acordado e deserto: a sombra
que assombrou o meu coração tão povoado, que espantou o espíritos
e almas penadas, que purificou e amaldiçoou o meu encanto; e me encantou.
fiquei a noite inteira te procurando pelos postes,
quebrei as luzes de alguns
com pedras preciosas e pensamentos predadores.
enquanto escalava vagarosamente aquele poste em busca de
um feixe de foco, pensava o que era realmente necessário fotografar,
observei a cidade enquanto apagava as luzes dos postes, de um por um,
igual velas de aniversário.
arranquei, desenroscando a luz daquele poste
e tive uma ideia brilhante:
imediatamente eu era vaga-lume sobrevoando a escuridão.
Pierre Tenório
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
QUALQUER PESSOA PODE ESCREVER UM POEMA DE AMOR
Na primeira vez que eu falei
te amo, proferindo as palavras
mágicas, não sabia o que dizia.
Na segunda vez, pensei;
te amo, e trocamos os corpos
numa intimidade total.
Na terceira vez decidi escrever
te amo, e sacrifiquei-o
nas dobras de um bilhete.
Agora entendo a lei Maria da Penha.
Pierre Tenório
Na primeira vez que eu falei
te amo, proferindo as palavras
mágicas, não sabia o que dizia.
Na segunda vez, pensei;
te amo, e trocamos os corpos
numa intimidade total.
Na terceira vez decidi escrever
te amo, e sacrifiquei-o
nas dobras de um bilhete.
Agora entendo a lei Maria da Penha.
Pierre Tenório
sábado, 2 de agosto de 2014
todas as palavras que eu poderia;
poderio;
pernas, artigo;
asas voam e naufragam;
como naufragarei destino
sem inventar palavras
dentro?
por mais que eu perca.
e ponto.
três pontos e o sol,
selvagens folhas verdes.
lágrimas dentro de vasos frágeis;
me sinto leve.
é... s
velho e não me serves
para tudo
fechado num buraco ;
branco de ilusões, sãs.
quero que você fique assim,
bem salvo, dentro do meu aquário,
hahahaha
brincadeira, aquele peixe me levou;
puxou o barco, me afogou,
morri de rir
enquanto te salvava, seu idiota.
idiota...
ilusões são tão
tudo ou nada, pq
te amo.
meu pênis adora beijar
tua boca. sou quase
2;
enquanto a salvação
é o amor que sinto tão.
Pierre Tenório
poderio;
pernas, artigo;
asas voam e naufragam;
como naufragarei destino
sem inventar palavras
dentro?
por mais que eu perca.
e ponto.
três pontos e o sol,
selvagens folhas verdes.
lágrimas dentro de vasos frágeis;
me sinto leve.
é... s
velho e não me serves
para tudo
fechado num buraco ;
branco de ilusões, sãs.
quero que você fique assim,
bem salvo, dentro do meu aquário,
hahahaha
brincadeira, aquele peixe me levou;
puxou o barco, me afogou,
morri de rir
enquanto te salvava, seu idiota.
idiota...
ilusões são tão
tudo ou nada, pq
te amo.
meu pênis adora beijar
tua boca. sou quase
2;
enquanto a salvação
é o amor que sinto tão.
Pierre Tenório
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