CEGUEIRA
houve um tempo
em que procurei
cédulas pelo chão
por nunca ter visto poemas
brotarem com paixão;
hoje o tempo é
pra se lavar os pés
de sangue pelos chãos
o mesmo chão que morremos
nos sujamos com as mãos;
não seja mais uma morte
fazendo o papel da sorte
ávida sai de cena
e que todo problema
se transborde em poemas;
todo dia nasce um poeta
afinal de contas.
(Pierre Tenório)
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
terça-feira, 27 de novembro de 2018
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
domingo, 25 de novembro de 2018
a cadeira não existe mais, quebrou-se
foi despedaçando
o assento se desfez
as linhas se desentrelaçaram
fios de plástico
amor pra sempre
ultra raios
da cadeira que se desfaz
cansada de estar sentada
o tempo inteiro
a foto
que existe
entre os dedos, um cigarrinho
uma lembrança
suspiros
que não existem mais
quebraram-se
e habitam aqui, nos meus seios
em silêncio estou só isto
transitando entre feitiços.
Pierre Tenório
foi despedaçando
o assento se desfez
as linhas se desentrelaçaram
fios de plástico
amor pra sempre
ultra raios
da cadeira que se desfaz
cansada de estar sentada
o tempo inteiro
a foto
que existe
entre os dedos, um cigarrinho
uma lembrança
suspiros
que não existem mais
quebraram-se
e habitam aqui, nos meus seios
em silêncio estou só isto
transitando entre feitiços.
Pierre Tenório
domingo, 11 de novembro de 2018
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