O caderno parece bonito.
Você sempre parece 
(apesar deu estar com raiva de você)
e me confunde, mas logo passa 
Ela parece a chuva quando para 
parada em minha frente 
molhada ainda 
que nada 
O que já eu 
não vejo 
em mim 
Até parece, a solidão
do carro de som,
o bar quando ainda fechado,
a roda de coco aberta 
e alguém pisando no meu pé, 
e segurando meu pé,
não aguento 
tanta zuada
Os olhos olhados demais 
para saber onde está você não rexiste em riscar as palavras
(Pierre Tenório) 
 
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