BRONZE À DOR 
de manhã
o sol 
entregou-me 
seus raios,
ardendo 
em pintas,
gritando 
bichadas 
em plumas 
viadas.
felicidade
alegre e 
quase forjada.
acordei 
mais um dia,
supergay 
do que nunca 
antes.
heroína.
o sol 
queimando
minha 
pele 
em raios 
de purpurina,
canseira na pele
feminina 
quase lúcida,
apenas troco 
o artigo.
espelho
do que
não minto,
reflito protetor,
arcanjo de
asas cortadas,
negras, galinha
preta
bronzeada. 
refresco-me
em pingos 
de água salgada,
no quintal
de casa, 
pressão baixa. 
elevo 
minha solidária
inquietude
às aves de 
rapina.
perduro ao 
sol, nas MARgens 
imaginárias,
torno-me 
areia cinza
beirando a
caixa d'água,
no fim 
da tarde.
Pierre Tenório 
 
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