sexta-feira, 12 de abril de 2013

Na primeira pessoa

Para tudo.
Tudo confuso na cabeça!
Que um ano de ilusão,
pereça.

Não vou mais te esperar, amor.
Nem mais ninguém,
compartilho aqui minha tristeza,
com outrem.

Mesmo se eu ficar alegre,
mesmo se eu te esperar,
quem vai me garantir,
que a tal felicidade, vai chegar
e me abordar?

Ela vai passar direto
a me confundir com você,
já que eu cortei os meus cabelos,
e você os deixou crescer!

Não irás me encontrar, amor.
Me desmancharei em pó,
só ficarei nas canções
cantadas em dó.

De mim não tenhas pena,
pois voarei em centenas
de ares puros, se eu pudesse contar os ares.
Juro!

Constrói uma família bem bonita,
como a que eu sonhei um dia.
O menino Jesus te dará muitos filhos,
morarás em nossa fazenda, tua e dos meus sonhos.
Por que eu vivo de sonho,
meu sonho vive de canto,
e o meu canto vive de notas abstratas,
como hei de ser.

Nenhum comentário: