Amares Desaguados
Em pensar que ainda pudera
Saxífragos amores existirem
Perdurando as margens da espera
Que mergulha ao rio que leva algures
Com enganos doces, aquosos
Refrescando a fria melodia
Que subitamente silencia
E afoga corações preciosos
Submersos em águas congeladas
Nos palcos de horrores cristalizados
Pulsações imploram às madrugadas
Por icebergs despedaçados.
Pierre Tenório
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