monóstico paradoxal:
A capital dos sentimentos é o interior.
Pierre Tenório
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
BIFE ACEBOLADO
não quero piscina
não quero praia
não quero foto
não quero água
não quero nadar
hoje não vou te ver
nem falo nada
nem me acordo
nem durmo tanto
nem fumo conha
também não interessa
o que tu fazes
nem comes
quem amas
quem fodes
o que dás
não faço
questão alguma
que pagues nada
que vendas tudo
que jogues fora
que vás embora
quero que fiques
só mais um pouco
e me prepare
um bife acebolado
depois me beije
e me observe comer
enquanto se maquia
na frente do espelho
e se pergunta:
Pierre Tenório
não quero piscina
não quero praia
não quero foto
não quero água
não quero nadar
hoje não vou te ver
nem falo nada
nem me acordo
nem durmo tanto
nem fumo conha
também não interessa
o que tu fazes
nem comes
quem amas
quem fodes
o que dás
não faço
questão alguma
que pagues nada
que vendas tudo
que jogues fora
que vás embora
quero que fiques
só mais um pouco
e me prepare
um bife acebolado
depois me beije
e me observe comer
enquanto se maquia
na frente do espelho
e se pergunta:
Pierre Tenório
é mais fácil sentir que alguém não te quer perto
do que aceitar convites
as energias são reais, bobo
melhor acreditar nas estrelas
do que em coração poeta
e tudo isso no fundo importa mesmo
quando você olha pro mapa
e viaja.
ontem sonhei
que estava vivendo
no fundo de um mar
com estrelas caídas
carentes de luz.
pisando nas mesmas
palavras
Pierre Tenório
do que aceitar convites
as energias são reais, bobo
melhor acreditar nas estrelas
do que em coração poeta
e tudo isso no fundo importa mesmo
quando você olha pro mapa
e viaja.
ontem sonhei
que estava vivendo
no fundo de um mar
com estrelas caídas
carentes de luz.
pisando nas mesmas
palavras
Pierre Tenório
sábado, 14 de janeiro de 2017
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
POEMA DESENDEREÇADO
me permita mesmo
com todas as falhas
de percurso e falta
de dinheiro
pensar em ti do mesmo
formato cor e cheiro
que olho e te leio
e te escuto
e te vejo
tão distante
dos meus dedos.
me permita que eu olhe para cima
e te veja no azul ou no céu cinza
que nos banha onde quer que estejamos
me permita que eu duvide que te amo
pois se esta é minha falha de percurso
que duvide todo dia na incerteza
de fazer todo dia a mesma escolha
te amar como escrevo nesta folha
e amanhã quando acordar esquecido
te amarei mais ainda do que nunca
em um rosto de algum desconhecido
se permita.
Pierre Tenório
me permita mesmo
com todas as falhas
de percurso e falta
de dinheiro
pensar em ti do mesmo
formato cor e cheiro
que olho e te leio
e te escuto
e te vejo
tão distante
dos meus dedos.
me permita que eu olhe para cima
e te veja no azul ou no céu cinza
que nos banha onde quer que estejamos
me permita que eu duvide que te amo
pois se esta é minha falha de percurso
que duvide todo dia na incerteza
de fazer todo dia a mesma escolha
te amar como escrevo nesta folha
e amanhã quando acordar esquecido
te amarei mais ainda do que nunca
em um rosto de algum desconhecido
se permita.
Pierre Tenório
já passou da hora de não nos vermos mais
esse teu amor livre me ameaça amedronta amadoramente complica e consome
o esquecimento que a mim consola toda vez que me esqueço
de mentir amor
tu voltas fantasmagórico assolando meu desprezo teu
tuas digitais sujas de merda
minha varinha de condão enfeitiçando teu rabo de cadela
quando tu viças perdido eu te busco na janela aberta do chrome
e travada engulo letra por verso de música lixo
mastigo teu lixo meu castigo
me liberto me divirto enquanto brinco
e me decoro e me recordo
e me isolo
livre do teu amor
livre
me converto ao teu medo
me perverto
relaxa que dois mil e dezesseis não acabou
meu amor
meu temor
Pierre Tenório
esse teu amor livre me ameaça amedronta amadoramente complica e consome
o esquecimento que a mim consola toda vez que me esqueço
de mentir amor
tu voltas fantasmagórico assolando meu desprezo teu
tuas digitais sujas de merda
minha varinha de condão enfeitiçando teu rabo de cadela
quando tu viças perdido eu te busco na janela aberta do chrome
e travada engulo letra por verso de música lixo
mastigo teu lixo meu castigo
me liberto me divirto enquanto brinco
e me decoro e me recordo
e me isolo
livre do teu amor
livre
me converto ao teu medo
me perverto
relaxa que dois mil e dezesseis não acabou
meu amor
meu temor
Pierre Tenório
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