quinta-feira, 24 de novembro de 2011

como o sol e a lua,
como o transparente que se vê
por essas bandas,
como o ritmo
do barulho repetitivo,
o ciclo
a ciclovia
a bicicleta
a borboleta

que leveza!
tudo azul,de novo.
vai.respira
usa tuas mãos
e anda.
acorda e pronto,pisca.

Pierre

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um dia descobrimos o quanto é triste encontrar um tesouro,quando ele não mais vale nada,ou quando vc não sabe como usa-lo,descobrimos o quão importante é levar a serio as sutilezas proporcionadas pela vida,que os valores podem ser preservados e o amor pode existir.
Um dia descobrimos que o que nos resta é acreditar nas coisas boas,para podermos atrair coisas boas,que o amor pode estar do seu lado,e você não vê.
Um dia aprendemos a temer a solidão,que alguem pode significar a força pra continunar.
Um dia chegamos a duvidar se a verdade é o melhor caminho,mesmo tendo certeza que é,o medo nos faz sentir assim.
Um dia descobrimos o quão frageis somos,e onde essa fragilidade implica em nossa felicidade,o quanto é aterrorizante perder a esperança,quando você começa a te-la depois de tanto tempo.
Um dia aprendemos que não somos nada quando não temos amor proprio,e que quando não temos amor proprio,não conseguimos amar ninguem.
Um dia abrimos os olhos para uma realidade oculta,um parametro subjetivo,uma necessidade curiosa.
Como um poço.

Pierre Tenório

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Prefácio~Eu me conduzo,ou talvez alguém me conduza a um lugar
que não seja preciso encolher-se num canto,e sentir apenas as próprias pernas com os braços envolta.
Talvez exista um lugar,onde não seja preciso pensar,
onde os passaros mudos,cantem,
onde as almas agoniadas,flutuem,e vivam essa morte antecipada.
Quero respirar sem preocupação,ou mesmo, sorrir sem ilusão,
quero que exista uma sabedoria não duvidosa,que eu sei que existe,
uma sinceridade simples.
Alguem que,sem existir,ame a palavra,pronunciada com cautela.
E beije-me sem saliva,que viva o amor sem ter porque.
Como fumaça...

Pierre Tenório
A imprecisão paira no ar,e o momento ilícito do clima que predomina,
faz voltar o filme em preto e branco.
Tudo que seria estima se transforma derrepente em sentimento explicito,
escancarado em soluções subjetivamente pesadas,que eu leve me deixo levar.
A vida me prepara um turbilhão de idéias,e eu vou estar onde precisamente eu amar.
Vou revelar os espinhos do meu corpo bruscamente,através da minha arma,e nada poderá
mudar,o que já foi escrito.

Pierre Tenório

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Meu corpo chora lágrimas de suor
porque você sumiu e me deixou só
andando por aí,nessa noite quente
até que minha garganta,dá um nó

Percebo que tudo perde as cores
meu físico magro só sente dores,
ando por cada esquina
e o meu suor é parafina

de velas que queimam pra aumentar a melancolia
do vinho que eu bebo,pra acalmar essa euforia
para as lágrimas do corpo,se unirem a do fogo,
e juntas como um fio
caírem pelo meu rosto.


E agora,eu sinto gosto de mar,
o vento que paira me inspira a cantar,
eu ouço,penso,solto,
e tudo que me resta é esperar você
é esperar de ter..
é esperar você,
é esperar te ter,
de novo!

Pierre Tenório