segunda-feira, 27 de abril de 2009

O dia dissolve...
E a noite agora é fria.
Ao deitar,basta enconstar a cabeça no travesseiro e logo me vem algo,
que me conquista sem saber e evidentemente
nem pensa em me querer.
Indescritivelmente brusco. levemente avassalador.
Irresistivel, Mente? Doce
Afogo-me!
Num desejo proibido de te beijar teu corponervoso,
consumir-se de sensasões estranhas,que me fariam esquecer que existe mundo e
perdido,vagas nas aguas amargas e claras,
como um peixe em alto mar,com sua dança leve.
Num universo paralelo,onde o amor se disfarsa de sexo,e o sexo se disfarsa de sonhos.
Um pequeno instante que me sentiria satisfeito em acordar com frio entre tuas pernas quentes.

Ainda submerso,tento respirar e me sufoco! Sinto teu toque , o ar que lentamente foge de tua boca ,em minhas costas,o aperto repentino, e quando percebo que,
o limite do "eterno" se aproxima.

Abro os olhos,esqueço a musica. (momento esvaecimento)
O sono encarrega-se de despista-lo para longe dos meus braços desde sempre vazios.
Eu,o travesseiro,bocejos insistentes e olhos cansados.
Que agora dormem e sonham livremente!

Pierre Tenorio

segunda-feira, 13 de abril de 2009

HaMar

De olhos bem abertos
o Doce desejo ,tão ambicioso,se torna insípido.
HaMar
Duvida do meio tempo
Certeza deste presente
Sorriso Alheio
Semente que Docemente
Verdade de olhos luminosos
Alma Leve que vive
Tão Ambígua...
Silêncio do grito dissimulado
Tarde Vazia
Canto dos instrumentos desafinados ,Diz Concerto
Sorriso Sinico
HaMar
É laboratório não elaborado
Agonia que calmamente
Inda há Conserto
Saudade do ninho mimado
Amamentado
De olhos bem fechados
Dorme.
Amado ainda HaMar.

Pierre Tenório

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Como num truque de magica que flui perfeitamente,
tão perfeitamente quanto agua caindo entre os dedos
que molham minha face
chorando com as minhas lagrimas
que caem do alto,e eu as vejo
tocarem o chão,como bandolins
num som nostalgico e unico.

deixando os ovos no ninho
e voando,por outros mares
sentindo outros ares,sem saber
o porque,
ou sem entender,
por que as estrelas mudam de lugar?
nem elas sabem.
eu nao sei,
o vento que parando a som dos bandolins
e secando o chão,
assim limpando-me a vista
é o que me faz continuar,
a voar.

se as asas do pobre passaro quebrarem,
o que dele será?,
ele ja voa alto,e nem alçou voo,
ele esta como as estrelas
ele ainda voa.
ele ainda chora.

equalizará.

Pierre Tenório